CELSO BRANT
Celso Teixeira Brant (Diamantina, 16 de dezembro de 1920 — Belo Horizonte, 24 de abril de 2004) foi um jurista, professor, escritor e político brasileiro.
Membro do Partido Republicano (PR) em Minas Gerais, iniciou a sua carreira política como secretário particular do governador mineiro Clóvis Salgado e, depois, seu chefe de gabinete durante a passagem de Salgado pelo MEC. Foi ministro da Educação durante o governo de Juscelino Kubitschek, ocupando o cargo durante 5 meses.
Eleito deputado federal em 1956 e 1962 pelo PR mineiro, foi o secretário-geral da Frente Parlamentar Nacionalista. Em junho de 1964, por força do Ato Institucional Nº 1 (AI-1), criado 8 dias após o golpe de estado que derrubou o então presidente João Goulart, Celso Brant perdeu seus direitos políticos por 10 anos. Segundo arquivos do Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários da República Tcheca, Brant trabalhou para o serviço secreto da antiga Tchecoslováquia (StB, que então operava sob a supervisão do KGB) com o codinome "MACHO".
Com o encerramento do bipartidarismo, regressou ao cenário político em 1982, sendo candidato a suplente de senador pelo PTB no estado do Rio de Janeiro, em 1982, não obtendo êxito. Em 1984 criou o Movimento de Mobilização Nacional, que transformou-se em partido no ano seguinte, o PMN, de quem foi presidente nacional. Foi candidato à presidência por esta legenda, obtendo pouco mais de 100 mil votos em 1989. Durante sua campanha, defendeu uma plataforma eleitoral essencialmente nacionalista. No ano seguinte, concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados, ficando com a primeira suplência.
De volta a Minas Gerais, se elegeu vereador por Belo Horizonte, e foi Secretário do Trabalho durante o governo de Itamar Franco.
Em 1999, divergiu e saiu do PMN, tendo breve passagem pelo PTdoB mineiro, que presidiu em 2000. Publicou diversos livros sobre economia e política, e foi habitual articulista de vários jornais no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.
Morreu em 24 de abril de 2004, aos 83 anos, quando sentiu-se mal em sua casa, logo após fazer uma sessão de hemodiálise.
Biografia: https://pt.wikipedia.org
A MULHER NA POESIA DO BRASIL. Coletânea organizada por Da Costa Santos. Belo orizonte, MG: Edições “Mantiqueira”, 1948. 291 p. 14x18 cm. Capa de Delfino Filho.
Ex. bibl. Antonio Miranda
GALANTEIO
A mulher foi a única lembrança
que o homem trouxe
do Paraíso...
HARÉM
As mulheres
Como as flores
São mais belas
Em “bouquet”.
*
VEJA e LEIA outros poetas de MINAS GERAIS em nosso Portal de Poesia:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/minas_gerais.html
Página publicada em setembro de 2021
|